18 de junho de 2008

Alegria, Alegria






CAMINHANDO CONTRA O VENTO
SEM LENÇO, SEM DOCUMENTO
NO SOL DE QUASE DEZEMBRO
EU VOU
O SOL SE REPARTE EM CRIMES,
ESPAÇONAVES, GUERRILHAS
EM CARDINALES BONITAS
EU VOU
EM CARAS DE PRESIDENTES
EM GRANDES BEIJOS DE AMOR
EM DENTES, PERNAS, BANDEIRAS
BOMBA E BRIGITTE BARDOT
O SOL NAS BANCAS DE REVISTA
ME ENCHE DE ALEGRIA E PREGUIÇA
QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA
EU VOU
POR ENTRE FOTOS E NOMES
OS OLHOS CHEIOS DE CORES
O PEITO CHEIO DE AMORES VÃOS
EU VOU
POR QUE NÃO, POR QUE NÃO
ELA PENSA EM CASAMENTO
E EU NUNCA MAIS FUI À ESCOLA
SEM LENÇO, SEM DOCUMENTO,
EU VOU
EU TOMO UMA COCA-COLA
ELA PENSA EM CASAMENTO
E UMA CANÇÃO ME CONSOLA
EU VOU
POR ENTRE FOTOS E NOMES
SEM LIVROS E SEM FUZIL
SEM FOME SEM TELEFONE
NO CORAÇÃO DO BRASIL
ELA NEM SABE ATÉ PENSEI
EM CANTAR NA TELEVISÃO
O SOL É TÃO BONITO
EU VOU
SEM LENÇO, SEM DOCUMENTO
NADA NO BOLSO OU NAS MÃOS
EU QUERO SEGUIR VIVENDO, AMOR
EU VOU
POR QUE NÃO, POR QUE NÃO...

16 de junho de 2008

Rock


Origens do rock


Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.


O rock na década de 1950 : primeiros passos

É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.

O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão

Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones.No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors.
O Rock no Brasil
O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.

Arrasta Pé

Forró
"Se um dia alguém mandou / Ser o que sou e o que gostar / Não sei quem sou e vou mudar / Ser aquilo que eu sempre quis / E se acaso você diz / Que sonha um dia em ser feliz / Vê se fala sério / Pra que chorar sua magoa? / Se afogando em agonia / Contra tempestade em copo d'água / Dance o xote da alegria--a----ra--re--re / Um dê run dê run dê"

(Xote da Alegria / Grupo Falamansa)

O nome forró deriva de forrobodó, "divertimento pagodeiro", segundo o folclorista Câmara Cascudo. Tanto o pagode (que hoje designa samba) como o forró são festas que foram transformadas em gêneros musicais. O forrobodó, "baile ordinário, sem etiqueta", também conhecido por arrasta-pé, bate-chinela ou fobó, sempre foi movido por vários tipos de música nordestina (baião, coco, rojão, quadrilha, xaxado, xote) e animado pela pé de bode e a popular sanfona de oito baixos. Com a imigração de grandes camadas da população nordestina para a região sudeste, inúmeras casas de forró foram abertas geralmente nas periferias antes de tornar-se modismo entre parte da juventude e estabelecer seus domínios nas regiões mais abastadas. No Rio, um dos mestres da matéria, o compositor maranhense João do Vale, pontificava no Forró forrado no bairro central do Catete, no final dos 70. No nordeste, as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB) disputam hoje a cada festa junina o título de capitais do forró com festejos de longa duração capitalizados como eventos turísticos que arrebanham multidões de visitantes.

Axé... "Axés"



Esta é uma homenagem às "axés" da M1 (sala da turma de comunicação da facul Estácio de Sá - BH/ Prado). Uma turminha pra lá de animada e bacana. O que seria a M1 sem vocês?

Axés, me desculpe por ter pegado emprestado sua foto, mas é que não poderia falar de vocês sem apresentá-las ao público. Beijos mil...



Vocês sabiam que...

Axé é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda, que significa energia positiva. Depois que Daniela Mercury chegou ao Sudeste com o show que a estouraria nacionalmente, O Canto da Cidade, tudo o mais que veio de Salvador começou a ser chamado de axé music.

Dica para quem gosta deste ritmo alegre, contagiante, dançante...

http://www.carnasite.com.br/v4/

E não se esqueçam de participar da festa mais famosa do axé no Brasil. É claro que é o AXÉ BRASIL, que ocorre todos os anos no Estádio do Mineirão em nossa cidade maravilhosa - Belo Horizonte.

Eita Música Boa!

A música sertaneja é um dos estilos musicais mais praticados no Brasil. O cancioneiro sertanejo é abrangente envolvendo desde a música de raiz, tocada nas rodas de viola, por boiadeiros e lavradores, até os sucessos das famosas duplas sertanejas como Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, César Minoti e Fabiano, Edson e Hudson e tantos outros.


Segura Peão!!!

Falando em música sertaneja lembro-me logo de rodeio, chapéu, cintão, calça apertada e bota de couro. Maravilhoso!!! Rodeio é tudo de bom. Muita música boa, gente bonita, comidas deliciosas, huuummm!!! Se você ainda não teve a oportunidade de ir a um rodeio, não perca mais tempo!

Fique por dentro clicando em http://www.planetarodeio.com.br/


Conheça um pouco da história sertaneja


A música Sertaneja surgiu ainda na década de 10.O pioneiro desse movimento foi o jornalista e escritor Cornélio Pires que costumava trazer para os grandes centros os costumes dos caipiras. No início da década de 20 uma instituição liderada por Mario de Andrade promoveu uma semana para divulgação da arte brasileira, onde pela primeira vez foi montado um grupo intitulado de sertanejo, com instrumentos simples como a viola caipira, misturando alguns ritmos como o Catira, Moda de Viola, Lundu, Cururu, etc...Valorizando ainda mais o trabalho de Cornélio Pires. O primeiro registro de um grupo de música Sertaneja foi datado de 1924 (A Turma Caipira de Cornélio Pires), formada por violeiros como Caçula e Sorocabinha, e alguns outros tão importantes da época.Agora o primeiro registro fonográfico do estilo, deu-se em 1929 quando Cornélio Pires desacreditado pela gravadora Columbia resolveu bancar do seu próprio bolso a gravação e edição do primeiro álbum, que em poucos dias de lançamento esgotou-se nas lojas.Começava daí o interesse pelo estilo por parte das gravadoras.Assim como na música Country americana, uma gravadora que se interessou pela geração desse trabalho foi a RCA-Victor que convidou o violeiro Mandy para montar um outro grupo intitulado Turma Caipira da Victor, nascendo uma concorrência sadia entre os dois grupos e as duas gravadoras.Já com inúmeros adeptos e crescendo a cada ano mais e mais, no final da década de 20 começou a surgir as primeiras duplas como Mariano e Caçula, Zico e Ferrinho, Sorocabinha e Mandy, na maioria violeiros das turmas do Cornélio e da Victor.Na década de 30 surge, sem dúvida, uma das mais importantes duplas sertanejas de todos os tempos (Alvarenga e Ranchinho) que além de tudo eram muito alegres e engraçados. Uma curiosidade sobre a dupla é que de tanta "descontração" foram presos pelo governo de Getúlio Vargas.E muitas outras duplas formaram-se, algumas trazendo a tristeza do sertanejo no peito, outras mostrando o lado alegre do caipira, etc...No ano de 1939 a dupla Raul Torres e Serrinha inovaram introduzindo à música sertaneja o Violão.Mais para frente Raul Torres e Serrinha inovaram novamente criando o primeiro programa de rádio dedicado a música sertaneja, transmitido pela Record com a participação de José Rielli, o programa chamava-se Três Batutas do Sertão.Surgiram vários nomes importantes da música sertaneja, e o movimento que até então era apenas do eixo São Paulo-Minas Gerais, passou a se expandir por todo o país, nascendo influências regionais como as do Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco estado de Raul Torres, Mato Grosso, etc...

13 de junho de 2008

1968: O sonho acabou?


Durante três dias a Faculdade Estácio de Sá homenageiou os 40 anos de 1968. Como eu não entendia, muitos não entendem o que aconteceu nesse ano e qual o valor que ele tem.

1968 foi o ano da revolução. Movimentos espalhados por todo o mundo refletiam uma sociedade enfadada do sufocamento feito pelas trandições e pelo militarismo.
No Brasil, era época de ditadura militar. Não se podia conversar, conviver em grupo, se reunir, expor opiniões, pensar. Muitas pessoas foram torturadas e mortas, muitos corpos evaporaram-se. Mas no entanto, o que se modificou?

De certa forma, muita coisa mudou. Hoje não há mais torturas; a mulher trabalha, pensa, fala, sente, goza; o homossexualismo e o lesbianismo são conhecidos; televisão, rádio e imprensa são "sem restrição". Porém, se pararmos para analisar estes fatos veremos que toda esta liberdade social se apresenta maquiada. Tradições e conservadorismos ainda são cultivados, censura ainda existe e o preconceito, este acredito ainda vai perdurar por muito tempo. Democracia sim, mas controlada pelos podere$o$.


Mudando de Assunto


Refletindo sobre o assunto debatido na palestra de Lélio Fabiano, ministrada na Faculdade Estácio de Sá durante as homenagens aos 40 anos de 1968:


Foram tempos difíceis. Pensamentos barrados por censuradores. Antes de shows, pre-apresentações para a bancada da censura. reportagens, notícias, matérias cortadas também pela censura.
Mas a mídia teve um papel importante durante 1968. Esta pode registrar os fatos que marcaram a época, pode fazer protestos e gerar polêmica, mesmo debaixo de censura. Percebemos isto porque hoje podemos olhar o passado através dos arquivos midiáticos e ver neles todo o movimento ocorrido naquela época.

Está no sangue!!! rsrsrsrsrs...






Meu irmão é músico!!!


Quando ele era pequeno, ja tocava muito bem uma bateria. É certo que todos viam apenas as baquetas batendo, rsrsrsrsr... mas era incrível (um pouco menos de exagero pra mim, né?).


Bom, agora ele está grande e toca ainda melhor. Toca guitarra, baixo, teclado, violão e, é claro, bateria. Ah! Ele canta também. Gosto muito de ouvir ele cantando sertanejo, é maravilhosos. Mas do que adianta eu ficar aqui falando dele se vocês não o conhecem. Então, para divulgá-lo ($$$$$ rsrsrs), entrem nos links e confiram seu talento e de sua banda SALMOS.



P.S.: Meu irmão se chama Philippe Silva, né? rsrsrsrsrsrs...




R

Pagode

Quem não gosta de sentar em um barzinho, comendo aquele churraquinho e tomando um gelada acompanhado por muitos amigos? Não podemos esquecer que nestas horas nada melhor que um embalado pagode para dar o ritmo!




Resolvi assim, apresentar para vocês um pouco da história do pagode, afinal todos escutam e poucos o conhece. Ah! Você também pode usar meu blog entrando no link do youtube "pagode" para conectar o som com a galera...



Pagode
O samba que vem do fundo do quintal
Silvio Essinger


Está no dicionário: templo pagão asiático. Mas no Brasil, a palavra pagode passou a denominar também um tipo de festa "com comida e bebida, de caráter íntimo", na definição acadêmica do folclorista Câmara Cascudo. Em qualquer festa que se preze, porém, não pode faltar música alegre – e aí, naturalmente, entra o samba. Foi ele que fez do pagode uma das mais fortes tradições dos subúrbios do Rio de Janeiro. Um quintal guarnecido pela sombra das árvores, algumas caixas de cerveja, uns quitutes, um cavaquinho ali, mesinhas para se batucar... está formado o cenário para que os versadores e instrumentistas mostrem sua categoria, o público sambe animado e a tarde entre pela noite e a noite pela madrugada. Ao longo dos anos 70, quando os emergentes sambistas se viram diante do bloqueio das rádios e das próprias escolas de samba (reféns de um Carnaval comercializado), os pagodes se tornaram a melhor opção para que suas composições fossem ouvidas e divulgadas. Das mais famosas cantoras de samba da época (junto com Alcione e Clara Nunes), Beth Carvalho certo dia foi investigar o pagode do Cacique de Ramos e levou alguns daqueles compositores ainda desconhecidos para o seu disco de 1978, De Pé no Chão. Foi a partir daí que o Brasil tomou conhecimento de nomes como o grupo Fundo de Quintal dos compositores Arlindo Cruz e Sombrinha (Vou Festejar), os ex-Fundo Jorge Aragão (Coisinha do Pai) e Almir Guineto (que tirou terceiro lugar no festival MPB Shell, de 1981, com Mordomia), Zeca Pagodinho (Camarão que Dorme a Onda Leva), Jovelina Pérola Negra, Luiz Carlos da Vila (de Por um Dia de Graça, gravado mais tarde por Simone), entre outros. Astros desse novo samba, que rumava para o futuro com um sólido embasamento no passado, eles protagonizariam mais tarde, a partir de 1986 um dos movimentos de melhor resultado comercial da história da música brasileira: o pagode. Ironicamente, por uma contingência de marketing e mídia, a festa passou a emprestar seu nome à música que a anima. Coube ao Fundo de Quintal introduzir as inovações instrumentais e harmônicas do pagode em relação ao tradicional samba. Para reforçar o cavaquinho, Almir Guineto trouxe o banjo, que soa mais alto no meio da massa sonora. No lugar do pesado surdo, Ubirani pôs o leve e versátil repique de mão. Jorge Aragão, por sua vez, trouxe para os sambas as harmonias mais intrincadas, aparentadas da bossa nova (e, graças a suas sofisticadas letras, ficaria conhecido como O Poeta do Samba). Inicialmente divulgados por Beth Carvalho e outros nomes de destaque do samba, esses artistas em pouco tempo conquistaram luz própria. Nomes novos nas paradas Em carreira solo, Guineto foi um dos sambistas de maior sucesso dos anos 80 com músicas como o jongo Caxambu, Mel na Boca, Jibóia e Conselho. Ex-empregada doméstica, revelada em 1985 no LP Raça Brasileira (junto com Zeca Pagodinho, Elaine Machado, Mauro Diniz e Pedrinho da Flor), Jovelina Pérola Negra estourou Feirinha da Pavuna, Brincadeira Tem Hora e O Bagaço da Laranja. O ex-cantor de coco Bezerra da Silva também fez muito sucesso com sambas irreverentes, mas de alto teor de crítica social, como Defunto Caguete, Malandragem Dá Um Tempo, Bicho Feroz, recolhidos entre a sua equipe de compositores do morro. Zeca Pagodinho, por sua vez, ganhou a atenção popular com S.P.C., Casal Sem Vergonha, Judia de Mim e Coração em Desalinho. No meio da euforia consumista do Plano Cruzado, em 1986, os pagodeiros se mostraram excelentes vendedores de discos (sempre mais de 100 mil cópias por lançamento) e conquistaram seu quinhão na grande mídia: simplesmente não saíram do rádio e da TV (gravaram videoclipes e participaram até do programa de Natal de Roberto Carlos). De curtição exclusivamente suburbana, os pagodes (a música e a festa, com seus quitutes típicos) tornaram-se moda também nos bairros da elitista Zona Sul carioca e nos mais diversos recantos Brasil adentro. O ímpeto aos poucos diminuiu, com a conseqüente queda de poder aquisitivo do seu maior público consumidor – as classes menos abastadas. Logo, uma nova modalidade de samba, bem mais comercial e desvinculada das raízes, passaria a ser conhecida como pagode. Em São Paulo, no começo da década de 90, uma variação mais pop do samba-rock dos bailes deu as caras em músicas de bandas como o Raça Negra e o Negritude Júnior.

Nascido na Periferia





A cultura hip hop é formada pelos seguintes elementos: O rap, o graffiti e o break. Rap - rhythm and poetry, ou seja, ritmo e poesia, que é a expressão musical-verbal da cultura; Graffiti - que representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos por graffiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo; Break dance - que representa a dança. Os três elementos juntos compõe a cultura hip hop. Que muitos dizem que é a "CNN da periferia", ou seja, que o hip hop seria a única forma da periferia, dos guetos expressarem suas dificuldades, suas necessidades de todas classes excluídas...


Hip Hop - com maiúsculas sempre - é o conjunto de quatro formas artísticas distintas chamadas de elementos. Daí a sua complexidade, uma cultura híbrida, sempre em movimento, em evolução constante. Estas formas artísticas foram surgindo no ambiente urbano de Nova York, cidade dos Estados Unidos, na passagem dos anos 60 para os anos 70. O termo hip hop, alguns dizem que foi criado em meados de 1968 por Afrika Bambaatta. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, ou seja, um deles estava na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos, a outra estava justamente na forma de dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip)...


Legal, né? Saiba mais sobre esta cultura que surgiu em meio a uma revolução mundial acessando o link "Hip-Hop".

12 de junho de 2008

Da música a poesia, da poesia a música


Sozinho

Caetano Veloso
Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
O antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus segredos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?
Quando a gente gostaÉ claro que a gente cuida
Fala que me amaSó que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?
Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?